sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Pauta de mobilização

          O MPA também apresentou, na quinta-feira (21.01), ao delegado Nilton Pinho de Bem sua pauta de mobilização, dividida em seis itens: dívidas do Pronaf; fumo; crédito; pagamento de serviços ambientais, habitação rural e áreas atingidas por enchentes.

          Dívidas do Pronaf – a organização quer que todas as dívidas dos pequenos agricultores, referentes ao Pronaf, de custeio ou investimento, sejam juntadas. A partir desta junção que o governo conceda um desconto de R$ 10 mil por mutuário; parcele o montante da dívida em 20 anos sem juros e correções e carência de cinco anos.
          Fumo – na cultura do fumo o MPA também pleiteia a junção de dívidas acumuladas de no custeio e investimento, o rebate de 40% por mutuário e o parcelamento em 20, sem juros, correções e carência de cinco anos. Também é um dos pleitos a interveniência do Governo Federal e Estadual nas negociações. Em relação ao preço do tabaco os pequenos agricultores querem preço justo na comercialização, com a intermediação dos governos na esfera federal, estadual e municipal, além do tabelamento dos preços dos insumos pelo Governo.
         Crédito – o MPA quer a liberação imediata de créditos (custeio e investimento) para os pequenos agricultores reestruturarem suas propriedades e a liberação de crédito emergencial para as famílias que ainda não conseguiram acessar.
         Pagamento de serviços ambientais – integrando a pauta nacional do movimento, está o pagamento, pelos Governos Federal e Estadual, às famílias camponesas pela prestação de serviços ambientais. A organização pleiteia ainda a distribuição de mudas nativas para a recomposição das matas ciliares pela Secretaria do Meio Ambiente.
         Habitação rural – os pequenos agricultores pedem agilidade na liberação de créditos para as famílias camponesas no programa Minha Casa, Minha Vida.
         Áreas atingidas por enchentes – o MPA busca a anistia total das dívidas dos pequenos agricultores nas áreas afetadas pelas últimas enchentes, além da liberação imediata de sementes de milho, feijão e forrageiras para os camponeses atingidos pelas enchentes.
        A pauta foi definida, na quarta-feira, quando houve mobilizações de pequenos agricultores em diferentes pontos do Estado. Cerca de dois mil pequenos agricultores do Vale do Taquari e Rio Pardo estiveram concentrados em Santa Cruz do Sul, na rótula de acesso à cidade, mobilizados depois dos efeitos catastróficos deixados pelas enchentes.

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